segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

O ano novo e a sorte - II


Hamsá: mão de Deus

A hamsá (chamsa – literalmente “cinco”, referindo-se aos cinco dedos da mão) é um talismã com cinco dedos estendidos, usado por praticantes do judaísmo e do Islã como um amuleto contra mau olhado. Também é conhecida pelos nomes chamsá, mão de Deus, mão de Fátima, olho de Fátima, mão de Míriam ou mão de Hamesh.
Ela é uma mão simétrica, cujo polegar e o mindinho são idênticos e apontam para os lados, e o dedo médio é o eixo de simetria. Há também hamsás com forma de pombas semelhantes a uma mão. Ela pode aparecer também como uma mão normal, com um polegar distinto do mindinho.
Frequentemente, possui o desenho de peixes, pombas ou estrelas de Davi com olhos, , para fortalecer o seu simbolismo. Em certas hamsás existem inscrições em hebraico, como a Shemá Israel, por exemplo. A chamsá é usada como amuleto contra mau olhado e é muito popular no Oriente Médio, especialmente no Egito. A mão pode ser encontrada em diversas formas, desde jóias, até azulejos e chaveiros.
Embora o Alcorão vete o uso de amuletos, a hamsá é facilmente encontrada entre seguidores do Islã. Os muçulmanos a associam aos cinco pilares do islã, e também a chamam de mão de Fátima, sendo Fátima a filha preferida de Maomé.



Sal – (dedicado á taynam)

Jesus disse: "Sois o sal da terra. Ora, se o sal se decompor, com que se salgará?". A frase foi registrada pelo apóstolo Mateus no Novo Testamento e revela o duplo significado do sal: conservar a união com Deus e dar gosto à vida.
O sal está presente em rituais religiosos de diversas épocas e civilizações. Foi usado por gregos, romanos, asiáticos e árabes. Nas crenças populares, ele é um ingrediente obrigatório para afastar energias negativas e mau-olhado. Em várias culturas, acredita-se que o sal tem o poder de afastar espíritos densos e as energias negativas. Por essa razão, era oferecido aos deuses para afastar os demônios e muitos sacerdotes utilizavam-no nos rituais e nas cerimônias mágicas.
Os árabes citam recomendações de Maomé para: "começar pelo sal e terminar pelo sal, por que o sal cura numerosos males". Também é considerado símbolo da incorruptibilidade - pois é a marca da eternidade e da pureza, porque jamais apodrece ou se corrompe; e da lealdade - como pode ser visto na Bíblia, o termo "aliança de sal" designa uma relação com Deus que não pode ser rompida.
Um cristal
Segundo a explicação de especialistas em radiestesia, o sal é um cristal e, por isso, emite ondas eletromagnéticas que podem ser medidas pela radiestesia (técnica que utiliza pêndulos para identificar e alterar os campos vibratórios). Experiências mostraram que ao colocar-se o pêndulo sobre um monte de sal, é possível detectar o mesmo comprimento de onda da cor violeta, capaz de neutralizar os campos eletromagnéticos negativos.
A sabedoria popular vai pela mesma linha: como as energias densas costumam se concentrar nos cantos dos ambientes, costuma-se colocar um copo de água com sal grosso em pelo menos dois cantos. Quando se formarem bolhas, é hora de trocar a salmoura por outra.
O mesmo efeito purificador explica o famoso banho de sal grosso e o antigo escalda-pés (mergulhar os pés em uma salmoura morna): ambos têm o poder de neutralizar a eletricidade do corpo.


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